segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bem-vindo (de novo), Arthur!


Miguel já o conhecia antes mesmo de nascer, acho, pois o via passar no colo de sua mãe quando ainda na minha barriga estava. Se não via, sentia. Era um aceno de uma mãe daqui, outro da mãe de lá, e a existência deles acabou fazendo nascer uma amizade. Ser mãe, aliás, aproxima demais as pessoas, cria laços! É até mágica a simpatia que uma grávida tem pela outra!

Nos aproximamos, trocamos dicas e conselhos, trocamos fotos, DVDs da Galinha Pintadinha, roupas e até um All Star preto Miguel herdou! Juntos eles passeavam bastante e eram inseparáveis! Muitas idas às pracinhas, piqueniques improvisados... Moravam na mesma rua... 

Lembro-me como se fosse hoje da Mariana, por telefone, me dizendo que, depois de um bom tempo separada, tinha resolvido dar uma chance ao pai de Arthur e tentaria mais uma vez. Eu optara  pelo trajeto oposto: tinha acabado de me separar. Mesmo tendo ficado triste por ter perdido minha companheira de passeios, grande parte minha se alegrou: sempre me alegro quando uma família desfeita tenta se refazer! Orei por eles! Muito! Mereciam ser felizes! Aliás, todo mundo merece, principalmente pessoas batalhadoras, do bem! ´Dentro do esperado, nossos caminhos acabaram se afastando, porém, os sentimentos não. 

Bom ver que, mesmo com pouquíssimo contato, Miguel continuava se referindo a Arthur como melhor amigo, posto agora dividido com Guigui, outra gracinha de menino,amigo da escola! Com Guigui, a historia se repetiu e veio Rose, que logo minha amigona também se tornou! Mãe atraindo mãe... Minha  "velha" teoria! Companheiros inseparáveis também, até que Guigui se mudou para São Pedro e aí deixariam de estudar juntos. Outra dor, mais em mim do que em Miguel. Criança tem sempre a leveza e a sabedoria de saber lidar com o inesperado e com as adaptações beeeem melhor do que a gente! 

Como uma espécie de compensação, Mariana e Arthur voltaram a ficar próximos e os passeios voltaram, as bagunças voltaram, até juntos vão estudar, nesta louca gangorra da vida. Fiquei feliz pela proximidade, pois sempre senti saudades disso, mas, novamente, uma parte de mim (grande) se entristece... por saber que tudo isso tem um preço... e mais uma separação. Sigo sem entender... Prefiro sentir, aproveitar, curtir! A vida está aí para isso! Pensar às vezes dói e eu estou, definitivamente, correndo de dor! 

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