segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um texto que mexe demais comigo!

Recebi, finalmente, a nova remessa dos livrinhos infantis do Itaú Cultural! Valeu a pena esperar! Superou as minhas expectativas! Gostei dos três, mas especialmente do "Adivinha quanto eu te amo", que hoje compartilho com vocês, com adaptações, já que no livro se fala do Coelho Pai, mas é claro que vale também para a Coelha Mãe! (risos)

Conheci esse texto quando Miguel ainda estava na minha barriga, graças à querida amiga Ruth Castro, por conta do meu chá de bebê! Chorei ao lê-lo, assim como também chorei agora ao relê-lo e mais ainda por poder apresentá-lo ao meu coelhinho! É realmente impossível dimensionar o amor que sentimos por filhos! É uma infinita caminhada de ida-volta-ida-volta-ida-volta à Lua, diariamente!




Adivinha quanto eu te amo (com adaptações)

Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou nas longas orelhas da Coelha Mãe. Ele queria ter certeza de que a Coelha Mãe estava ouvindo.
-- Adivinha quanto eu te amo -- disse ele.
-- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar -- respondeu a Coelha Mãe.
-- Tudo isto -- disse o Coelhinho, esticando os braços o mais que podia.
Só que a Coelha Mãe tinha os braços mais compridos. E disse:
-- E eu te amo tudo isto!
Hum, isso é um bocado, pensou o Coelhinho.
-- Eu te amo toda a minha altura -- disse o Coelhinho.
-- E eu te amo toda a MINHA altura -- disse a Coelha Mãe.
Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim.
Então o Coelhinho teve uma boa ideia. Ele se virou de ponta-cabeça, apoiando as patinhas na árvore.
-- Eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés!
-- E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés -- disse a Coelha Mãe, balançando o filho no ar.
-- Eu te amo a altura do meu pulo! -- riu o Coelhinho, saltando para lá e para cá.
-- E eu te amo a altura do MEU pulo -- riu também a Coelha Mãe, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.
Isso é que é saltar, pensou o Coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.
-- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio -- gritou o Coelhinho.
-- Eu te amo até depois do rio, até as colinas -- disse a Coelha Mãe.
É uma bela distância, pensou o Coelhinho. Ele estava sonolento demais para continuar pensando. Então ele olhou para alem das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite. Nada podia ser maior do que o céu.
-- Eu te amo até a lua! -- disse ele, e fechou os olhos.
-- Puxa, isso é longe! -- disse a Coelha Mãe -- Longe mesmo!
A Coelha Mãe deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou para lhe dar um beijo de boa-noite.  Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:
-- Eu te amo até a lua... IDA E VOLTA!

(Sam Mc Bratney)

2 comentários:

  1. Dequinha, eu tb recebi a coleção do Itaú e li essa história para o Gabriel e depois ficamos dizendo que tamanho que era o nosso amor um pelo outro. Virou uma brincadeira deliciosa!

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  2. Lindo, Lindo, Lindo!Não existe amor maior! Adorei Andreia, será que eu consigo encontrar nas livrarias? bj

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Obrigada por me ajudar nas renovAÇÔES!