terça-feira, 15 de novembro de 2011

Metade de silêncios...


Como as aparências realmente enganam... Quem de repente aparenta estar feliz e satisfeito com a própria vida, pode, por baixo do pano, não estar, assim como quem demonstra estar para baixo pode, na verdade, estar se reconstruindo, afofando a terra para um novo plantio. Cada um acredita nas próprias mentiras que inventa...

Por essas e outras que eu deteeeeesto tudo o que é muito visível e superficial, que qualquer um vê. Não gosto do que é facilmente revelado; gosto de olhar além do que se mostra, mas agora só se for com determinadas permissões... Cansei de invadir e cavar buracos à força. Só o solo sabe o que ele verdadeiramente guarda... só ele então tem o poder de fazer certos convites...

Teho sentido necessidade de me expressar, de gritar,  mas se tem algo ainda para sair, não sei por onde se esconde... há labirintos em mim que nem penso em percorrer... não por receio de ficar perdida no meio deles, porém, um medo danado de encontrar a saída. É tempo de sentar e me aquietar ainda.

3 comentários:

  1. Amiga, é assim mesmo que acontece. As aparências enganam mesmo. Ás vezes ficamos meio cegos e só vemos a superfície e esquecemos que o real mesmo está oculto. E o que se esconde é o que revela o verdadeiro eu. Bjos!

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  2. Bom quando sabemos que tempo vivemos amiga. Temos labirintos que nunca percorremos. Eu tenho medo dos meus.
    Beijo pra ti.

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  3. Dequinha, há solos internos que permanecem vazios porque precisam de um determinado tipo de adubo. Quem sabe sejam os escritos o adubo necessário? Quando cheio tem que ser esvaziado senão transborda, então continue soltando as palavras, mas não feche os olhos aos demais solos não menos importantes que não exigem tanto de você. Volte os olhos para frente, para os lados e continue... Só olhe para trás para ter certeza de que está caminhando mesmo. Bjosss

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Obrigada por me ajudar nas renovAÇÔES!