domingo, 16 de outubro de 2011

Grávida de estrelas

Como já dizia Friedrich Nietzsche: "é necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela". Portanto, sinto-me grávida. Grávida de uma estrela, aliás, pelo mundo de caos que trago em mim, gero gêmeos ou trigêmeos. Não sei ao certo. Só sei que sinto tudo pulsar, gemer, ensaiar um choro. Sim, o choro pode ser o prenúncio da chegada ao novo. Choro então. Tudo já está novo. Novas cores e nuances. Alma tão nua feito quem vai chegar. Só sei que o tempo de gestação será menor do que o de Miguel. Sinto que não demora sairá, ou sairão, ou sairemos. Sinto que alguns expectadores se mostrarão surpresos, de fato. Será surpreendente mesmo (garanto)! 

2 comentários:

  1. Lindo texto de abertura, Andréia. Casa com perfeição a experiência da maternidade com todas as outras, assumindo a base concreta da metáfora que se desdobra e vive presente nos gestos de tudo o mais que fazemos nesta vida.

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  2. Que poético esse post!

    Beijos querida

    Mariuza

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Obrigada por me ajudar nas renovAÇÔES!