Contrariando Sartre e concordando com Dalai Lama, não penso que "o inferno são os outros" e sim eu mesma! Irrito-me com o fato de criar expectativas, de esperar que o outro aja com dignidade e o mínimo de coerência e sensibilidade. Não tento culpar ninguém por falhas que são minhas, muito minhas, mesmo não tendo nenhum orgulho delas, mesmo querendo ter agido de forma diferente.
Pena que nem todo mundo pensa assim, e sai por aí destilando falsas indignações, iludindo terceiros (e quartos, quintos, sextos...), leiloando seus próprios erros, acreditando nas próprias mentiras, jurando inocência enquanto aponta como culpado quem, na verdade, é vítima de suas tiranias.
Cansam-me demais essas inversões... e às vezes até me revoltam, me fazem gritar e querer rebater, bater... mas aí me lembro que é justamente essa a brecha por onde vêm os meus inimigos, aí jogo fora cada ódio (por mais justificado que seja, e ainda que momentâneo), me esvazio e tolamente me preparo para o novo (velho) ataque. Ele sempre vem. Sempre pelo mesmo caminho.
Ótimo post, Dequinha. Infelizmente somos assim mesmo. Tendemos a colocar a culpa no outro ou em alguma coisa, mas nunca pensamos que somos culpados. É preciso entender que somos humanos e somos passíveis de erros, de falhas. Reconhecer isso é libertador. Bjos
ResponderExcluirEm hebraico, tem um velho ditado, bem satírico, que diz: "Nunca é minha culpa, sempre é culpa dos outros". O mundo é assim mesmo, ninguém gosta de reconhecer seus êrros, é mais fácil culpar terceiros, quartos, quintos... Bom te "encontrar" por aqui, Dequinha.
ResponderExcluirGostei do seu texto. É isso mesmo; tudo é consequência das nossas ações. Como queremos viver em um mar de rosas, se construimos o inferno ao nosso redor e muitas vezes dentro de nós mesmos?
ResponderExcluirÉ preciso muita abnegação e resignação para construir o paraiso que desejamos no dia a dia.
Não podemos esquecer que somos "Humanos", daí a necessidade de "um colinho" , vez por outra, neste colinho vem a esperança de sermos ouvidos em nossas aflições e esperanças, e um pouquinho de gratidão é esperado e nos faz bem;com isso quero dizer que nem tanto ao mar nem tanta a terra,pois muitas vezes o erro vem do outro sim,temos é que filtrar devidamente os fatos que nos acontece e conseguir dá o peso devido a cada acontecimento.
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