
Desde novembro Miguel despencou no quesito peso e meio que estacionou na estatura... Passou não só da curvinha em que sempre esteve para a abaixo, como chegou a perigar ir para a curva problemática, a vermelha, que requer atenção -- a tal temida por todas as mães. Cada ida à pediatra era, para mim, desde então, como se eu estivesse indo para uma espécie de forca, sem exagero! Eu me sentia morrer toda vez que via meu filho magrinho, sendo examinado. Me sentia uma péssima mãe! Saía de lá arrasada.
Custei a acreditar que tudo isso pudesse ser resultado de uma separação difícil... cheia de idas e vindas... de perdão e de tentativas de recomeço... de ilusão... que confundia a cabecinha dele. Achei que eu fosse boa atriz e que meu filho não estivesse percebendo a minha dor, a minha tristeza, o meu luto, as minhas lágrimas... até que um dia ele, com toda sabedoria e maturidade infantis, enxugou os meus olhos e falou um "não chora não, mamãe, aqui Gueguel!"
Daquele dia em diante eu percebi que realmente não valia a pena prolongar nada daquilo... e que o melhor presente do mundo estava ali, na minha frente, querendo mais atenção, mais amor e me amando incondicionalmente, do jeito que eu sou, com todas as minhas falhas! Foi preciso levar esse "puxão de orelha" de um cotoco de gente para eu "acordar" e apenas agradecer por tuuuudo o que já passei nesta vida, em vez de me lamentar e de me punir por coisas que não estavam ao meu alcance! Obrigada, filho! Hoje confirmei que isso tudo resultou numa mudança de postura e de foco da qual nós dois saímos mais do que vencedores!
Nossa Andreia que lindo esse seu alívio !!! Cheguei a me emocionar ... Acho que nós mães ficamos assim sensiveis !Sei exatamente o que sentiu ... Parabéns pelo filhão lindo! Bjinhus
ResponderExcluirDe sua ex aluna Fátima Christina
Que lindo isso, Andreia. Estou aqui comovida com sua história. Beijos!
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