Trago em mim, felizmente, muitas mudanças! Há tempos já passei da fase de desperdiçar determinadas coisas por conta dos erros ortográficos, assim como já deixei de evitar algumas pessoas por considerar que continham defeitos com os quais eu não conseguiria conviver e, curiosamente, muitos deles eu mesma tinha!
Há algum tempo eu implicaria com o erro de regência do "prefiro estar com os loucos, do que com os falsos" e me recusaria a usar, ainda mais como professora de Português, a imagem motivadora deste post, substituindo pelo correto "prefiro estar com os loucos a estar com os falsos". Ainda bem que Deus vai nos mostrando o que é essencial e o que é supérfluo. É a essência que vale, é ela que deve ser analisada, tanto nas frases presentes nas imagens quanto nas pessoas...
Chega de abraçar e de rejeitar rótulos... Chega de criar resistências imbecis... Chega de preconceitos torpes... Chega de julgamentos... Chega de recusar ajuda... Chega de oferecê-la para quem não quer... Chega do medo de enlouquecer e chega do medo maior ainda de acharem que enlouquecemos e de nos lançarem, por isso, à exclusão e ao esquecimento! Chega de fingir que se é normal e de se fazer o que o que se esperam, ainda que isso nos violente. Chega de apontar que fulano ou sicrano é louco (como se isso fosse algo ruim e contagioso) enquanto é você, às escondidas, que se entope de Rivotril, Bromazepan e afins para (sobre)viver.
Chega de dançar em volta de mim mesma, achando-me normal, e por puro receio de ir dançar em outras áreas... As mudanças me levaram a outros caminhos: Terapeuta, Psiquiatra, Perícia... e viva, especialmente num mundo cada dia mais repleto de falsidades, a loucura (assumida) de ser exatamente como se é (agrade ou não).
Amiga, estava com saudade dos seus posts! Sempre escreve tão bem. Estás certa! É preciso dar valor ao que realmente interessa! Um abraço!
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