Tudo misturado de forma nova dentro de mim... Reagi bem, graças aos remédios, a uma cena irritante e patética dentro do ônibus de Cabo Frio até Araruama, quando eu ia fazer uma perícia. Uma criatura sem noção dançava, berrava, xingava, incessantemente, deixando boquiabertos os muitos idosos que ali estavam. Normalmente eu sentiria vontade de "rodar a baiana" e fazer com que a pessoa se sentisse uma completa imbecil, porém, nada falei, fingindo que estava mais ou menos lá para Saturno (e talvez estivesse) e lá nada me incomodava, nada chegava até mim. Emoção controlada. Surpresa.
Porém, à tardinha, ao ir à escola buscar Miguel, lágrimas escorriam fartas pelo simples fato de um senhor ter parado na faixa de pedestre e fechado a rua apenas para que eu e meu filho atravessássemos a rua, sem precisarmos esperar horas e horas, como o habitual. Um simples fato de bondade, de educação, de se importar com o próximo me desmontou, num mundo em que o ser humano sequer sabe que o outro existe!
Notei que remédios podem sim ajudar a controlar minhas emoções, mas algumas escapam, fugidias, e para isso não creio que haja cura! E deveria? Não sei, sei não, de verdade.
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