segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Em busca da simplicidade
Sim, a poderosa Ana Jácomo tem razão... "Vive mais feliz quem tem olhos capazes de escutar o canto amoroso da simplicidade. É nas miudezas que tudo aquilo que realmente importa se revela com maior nitidez".
domingo, 30 de dezembro de 2012
Ano Novo, me surpreenda!

Faço lista de projetos e tudo mais. Só
que, quando chega o fim do ano e avalio o que consegui cumprir, descubro que o
inesperado superou de longe o esperado. As melhores coisas do ano sempre foram
aquelas que eu não previ. Então tomei uma decisão: nessa virada, não vou
planejar coisa alguma e aguardar as resoluções que novo ano tomará para mim, à
minha revelia.
Mas poderia dar algumas
sugestões?
Ano Novo, anote aí: que as coisas mudem,
mas não alterem meu estado de espírito. Não deixe que eu me torne uma pessoa
ranzinza, mal-humorada, desconfiada, sem tolerância para as diferenças. Aconteça
o que acontecer, que eu me mantenha aberta, leve e consciente de que tudo é
provisório.
Não quero mais. Quero menos. Menos
preocupações, menos culpa, menos racionalismo. Pode cortar os extras. Mantenha
apenas o estritamente necessário para me manter atenta.
Está anotando?
Espero que você esteja com ótimos planos
para sua amiga aqui. Lançarei livro novo? Permita que eu seja abusada: dois.
Sendo que nenhuma coletânea de crônicas, nem romance. Me ajude a
variar.
Que lugares conhecerei que ainda não
conheço? Que pessoas entrarão na minha vida que, quando cruzo com elas na rua,
ainda não as identifico? Que boas notícias ouvirei das minhas filhas? Quantos
shows terei o prazer de assistir? Estou curiosa para saber o que você está
aprontando para incrementar os meses que virão.
Prometo que estarei preparada para
receber o abraço afetuoso de quem antes me esnobava, para a frustração por tudo
o que for cancelado, para voltar atrás nas minhas teimosias, para me dedicar a
algo que nunca fiz antes.
Estarei disposta a tirar de letra os
espíritos de porco e assumir a responsabilidade pelas asneiras que eu mesma
cometer. E estarei pronta também para uma grande surpresa, ou até duas. Três,
meu coração não aguenta.
Se
a dor me alcançar, que me encontre com energia e sabedoria para enfrentá-la. Que
eu não me torne dura diante dos horrores, nem sentimentaloide diante das
emoções. Ano Novo, os acontecimentos são da sua alçada. Da minha, cabe
recepcioná-los com categoria.
Quais são seus planos para mim, afinal?
Talvez nem todos sejam do meu agrado, portanto, que eu não tenha constrangimento
em dizer “não, obrigada”, caso seja preciso. Mas que eu me sinta mais
predisposta para o sim.
Se
estamos de acordo, pode vir.
(Martha Medeiros)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
É primavera... em mim...
Acordei hoje me sentindo meio renascida... Sinto que ainda necessito de muitas outras, que sei que virão, embora não saiba quando e isso não mais me preocupa. Perdi a mania de querer medir o tempo e aprendo a viver somente com a certeza de que virá um dia. UM DIA tornou-se indolor. Não quero mais nada realmente que me trave o riso... Já o economizei demais e prolonguei o frio do inverno em meu ser. Agora eu quero é florescer... Há várias libertações em mim e cada uma gerou uma semente que exige desabrochar, JÁ! Primavera, cheia de leveza, de cores e frescor, instale-se e seja mais do que bem-vinda!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
É isso aí, Chaplin!

sábado, 15 de dezembro de 2012
Esperando o arco-íris...
Fazia tempo que eu não tomava um bom banho de chuva, daqueles que não deixam nada a desejar se comparados ao banho de chuveiro. Ontem me senti lavar até a alma... pisando nas poças que se formavam no quintal... Bom sentir a força que a chuva tem, com toda a sua delicadeza... Renovador ficar ali olhando como a terra abraça e acolhe cada pingo, até os mais grossos deles!
Com a terra me misturei... acolhi a chuva... recusei o guarda-chuva, assim como tenho recusado tudo aquilo que serve para dosar e impedir que a coisa flua. Nada de peneira! Quero contato (direto) com a terra, com o sol, com a chuva, comigo mesma! Nada de amenizações ou proteções! Estou na fase de esperar tudo... ou nada. Sem ilusão.
Enquanto isso, sento-me no chão, e fico vendo a chuva ir perdendo a força, até cessar... Sei que o arco-íris virá. Não sei quando. Mas virá, e com direito a um pote de ouro, ou qualquer outra metáfora, no finalzinho dele. Vou até lá. Nem que seja sozinha. Sei que o tem lá é para mim... Deus já me disse, e quem sou eu para duvidar Dele...!!!
Com a terra me misturei... acolhi a chuva... recusei o guarda-chuva, assim como tenho recusado tudo aquilo que serve para dosar e impedir que a coisa flua. Nada de peneira! Quero contato (direto) com a terra, com o sol, com a chuva, comigo mesma! Nada de amenizações ou proteções! Estou na fase de esperar tudo... ou nada. Sem ilusão.
Enquanto isso, sento-me no chão, e fico vendo a chuva ir perdendo a força, até cessar... Sei que o arco-íris virá. Não sei quando. Mas virá, e com direito a um pote de ouro, ou qualquer outra metáfora, no finalzinho dele. Vou até lá. Nem que seja sozinha. Sei que o tem lá é para mim... Deus já me disse, e quem sou eu para duvidar Dele...!!!
Escassez de guarda-chuvas...
Tenho reparado como, hoje em dia, as pessoas passam a odiar as outras em uma fração de segundos! Num dia quem jorra juras de amor eterno é o mesmo (é?) que só destila palavras ofensivas e de ódio, que fariam inveja a Hitler e Stalin! Quem diz que estaria "para sempre" ao seu lado, ainda que a relação não durasse o tempo que gostaria (incoerência mais coerente da vida!), lhe responde secamente que você que "se vire, porque eu nem casado com você fui!"
Ao olhar para a imagem deste post, juro que senti DOR, uma dor imensa, por todos os momentos que eu não tive sabedoria, em todos os meus relacionamentos, para saber amar e cuidar apesar da raiva! A tendência é mesmo, ainda que remotamente, o ser humano (até o melhor deles) declarar guerra e neste momento o outro passa meeeesmo a ser inimigo, quando deveria aprender a ser amigo principalmente nessas horas... É essa a maior prova de amor, a mais genuína, pois amar na paz é fácil!
Quero encontrar alguém que me ature, que me ame até no ápice maior das brigas, em que a cólera cegue e que, mesmo assim, me veja e que não se importe de se molhar... só para me poupar e me manter seca...
Altas "viagens"... Hoje em dia a coisa está tão feia que nem guarda-chuvas são mais vendidos... usados... e deve ser por isso, meu Deus, que há tanta falta de amor... e tanto excesso de dor... de solidão... de egoísmo...!!!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
3 anos e 4 meses!
Hoje acordei com um "Mãe, já acordou?", seguido por um sorriso lindo ao me ver abrir os olhos e virar o rosto para a sua direção... Eu não tinha acordado, estava, ainda, morrendo de sono, mas quem se importa?!? Ser acordada dessa maneira e com mais um "Sua linda!", mesmo comigo parecendo a Medusa com os cabelos desgrenhados, com a cara amassada e com os olhos cheios de remela, traz uma alegria talvez equivalente a ganhar na MegaSena e poder mandar para os ares todas as suas dívidas e dúvidas do que pode ou não comprar! Ganho na MegaSena do amor incondicional e inigualável todos os dias, há exatamente 3 anos e 4 meses, concretizado!
Não me sinto nunca sozinha, porque minha sombra tem quase um metro e não há edifício mais alto do que ela... pesa mais de 13 quilos e a cada oferta mais e mais leveza... É o homenzinho mais apaixonante deste e de todos os outros mundos existentes, dentro e fora de mim! Por ele sou capaz de morrer, e de renascer todos os dias, como sempre faço! Sou também capaz de encarar a cozinha, coisa que eu detesto e que ele bem sabe que "é melhor ficar longe quando ela está no fogão!"
É ele que me ajuda nas tarefas diárias, que prepara, todo bobo e orgulhoso, o suquinho de laranja, que adora lavar louça e não reclama nunca de jogar o lixo fora! É ele que me ajuda a colocar as roupas na máquina, sempre sorrindo, e depois a pendurar cada uma no varal, sempre me dando de dois em dois pregadores! Ahhh, não sabe ele que me dá sempre muito e muito mais do que isso: me dá amor, me dá alegria, me dá esperança, me dá alianças maiores com Deus...
Parabéns, Miguel, e a cada dia sei mais que você foi um grande e eterno presente vindo do céu!
Com amor,
Mamãe Andreia Garcia Faria
(e que, fique claro, não tem o seu "da Rocha Silveira", seu implicante lindo!!!)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Com Ele!
Senhor, quantas mudanças tenho percebido em mim de uns tempos para cá! Tantas vezes senti vontade de explodir e de estourar e nitidamente senti o seu abraço, de Pai, me acolhendo e me acalmando... fazendo a ira dar lugar à serenidade! Tantas e tantas vezes senti que fui poupada por saber, melhor do que eu mesma, que estava no meu limite da sanidade e que todos esperavam que eu reagisse de forma hostil, grosseira, descontrolada, mesmo que tudo isso fosse mais do que justificado!
Obrigada por permitir que eu voe, mesmo que para alguns, limitados e com os olhos ainda tão cheios de escamas, eu esteja rastejando, ou até considerada inerte, anestesiada, alheia a tudo, até a mim mesma! Não me importo mais com o que pensam... se me julgam... se debocham de mim... se me apedrejam... Nada disso me dói mais! Nietzche me conforta, muito mais do que as gotas de Somalium e muito menos se comparado a Ti, que tem sido, mais do que nunca, minha bússola, meu sustento, vento que faz cafuné em meus cabelos e me faz adormecer... feito menina... se é essa a única forma de me silenciar! Me silencio. E durmo... Sei que está comigo! Obrigada!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Faltando o "tu vences"!
Posso dizer que passei por quase todas essas etapas este ano, e, entre um arranhão ou outro, todos de raspão, sem se fixar na minha alma, posso dizer, com orgulho, que sobrevivi. Trago em meu sorriso a satisfação de sacudir árvores que se julgam fortes e inatingíveis... Tem uma que ouso falar até que se recusa a enxergar que perdeu um galho e fica tentando, com Super Bonder, colocá-lo de volta no lugar. Impossível. Não é culpa desse produto, que continua funcionando, mas o esquema ruiu, meu bem, e isso é só o começo.
Como diria o grande Lulu (Santos): "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia". As árvores que ainda violentam o solo serão arrancadas e aposentadas, e essa providência virá de Deus e não dos homens. Cansaço de ter o seu nome ser dito em vão e por pessoas que se entitulam "evangélicas" sem o serem, verdadeiramente! Quem o é não compactua com o que é errado, não anda de mãos dadas com a injustiça, não tenta apontar como mentiroso nem como louco quem só se recusa a aceitar o erro... a desonestidade... a desumanidade... Muitas máscaras ainda serão arrancadas e só então me sentirei finalizar todas as etapas citadas por Gandhi.
Em mim...
Hermann Hesse sempre foi meio salvador para mim, principalmente agora, época das terapias aceitadas, dos remédios para a alma, da depressão que assola todos aqueles que têm o mínimo de sensibilidade para perceber que o mundo rejeita, cada dia mais, tudo o que vem do ser humano e que tenta pôr, sem piedade, fogo em todas as suas vestes e máscaras... O tempo todo há um convite à nudez da verdade, porém, bobo é aquele que acredita (de verdade) nisso e se despe... totalmente... e recebe ovadas bem no meio da fuça em vez dos prometidos aplausos!
Já eu, felizmente, aprendi a aproveitar os aplausos, os ovos, até o nada... Desconfio até de que seja este o mais bem-vindo! Há tantas possíveis verdades no nada, no silêncio, no aceitar, no não entender... Ando por aí nua... só que ninguém se choca... muitos nem notam... poucos desconfiam disso... Só um ou outro me lança um olhar cúmplice, que pisca e sussurra um "também estou nu" (como se eu não soubesse!). Para os ditos normais, entediantes, quase sempre, revelo que me visto com roupa da cor da pele... Não há nada sendo mostrado, a não ser, claro, a minha cara de pau de às vezes tentar me enquadrar neste mundo de mentiras, de dissimulações, de hipocrisias... Prefiro o(s) mundo(s) que a minha verdadeira nudez esconde e que é um esconderijo (se-cre-to) para poucos, bem poucos...
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Guel & Guigui
Nunca vi uma amizade que nem esta... e que nasceu de uma forma que nem sei se saberia explicar, caso precisasse! Há quem os ache parecidos, talvez pelo sorriso, pelos cachinhos, pela sapequice... talvez por captarem que eles são iguais, em essência, em pureza, com suas asas invisíveis, anjinhos lindos que são e que caíram aqui para que alegrassem e dessem mais sentido ainda à vida de suas mães!
Fico admirada por sentir o entusiasmo de Miguel ao falar do amigo! E sei que a recíproca é verdadeira ao ver Guigui avistar Miguel, na frente da escola, e já soltar um Gueeel! São mais do que amigos de escola, são amigos fora dela, e ouso dizer que são mais do que isso: são cúmplices! Miguel entende tudo o que Guigui diz com seu código ainda secreto de linguagem... e os dois vão se entendendo como se a palavra nem existisse! E quem precisa dela quando se dialoga usando o coração e nada mais?!?
Temos muito a aprender com esses dois! Como temos! Que Deus permita que, mesmo morando mais distante agora, seus caminhos nunca se descruzem! Amo vocês!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Emoção materlina!
Se eu já era adepta e fã dos neologismos, intensifiquei bastante a minha relação com eles depois que Miguel chegou em minha vida, confesso. Impressionante como as palavras fugiram em alguns momentos e precisei inventar outras para tentar exprimir o que sinto! E olha que às vezes nem recorrendo a isso consigo! O silêncio ou as lágrimas (ou ambos) é a saída, elementos curingas que são!
Não há, para muitos, nada de mais nesta foto e que leve às lágrimas... Talvez não haja mesmo! Talvez tudo esteja dentro de mim, escondido, e que, com a foto, houve um insight, uma coisa louca e incontrolável que jorrou e jorra em mim, de mim!
Ver tanto branco com vermelho, tantos gorros, tanta pureza e meiguice, tudo tão arrumadinho, me desarrumou as ideias e me deixou meio dividida, comovida pra caramba! Mergulhei em cada pequenino ali na minha frente, e acho que peguei emprestado um pouquinho de cada um... e trouxe para casa, além de muito do Miguel, um pouquinho do João Pedro, do Guilherme, do Riquelmi, do Kevyn, da Luísa, da Liz (minha norinha!), da Camila, da Izabella, da Gabí, da Ágatha, da Kachiley, da Melissa, da Carol... sem falar que os ausentes (presentes em mim) também vieram, de brinde: Ana Luísa, Maria Clara e João Cardoso!
Emoção materna e natalina -- daí o neologismo "materlina" -- de saber que esta tão linda turminha, que já experimentou alguns gostinhos meio amargos das mordidas, da adaptação, da incompreensão e da falta de carinho, sobreviveu à primeira turma de convívio social... e ali sorrindo, destemida, sem timidez alguma, transmitindo esperança e fazendo com que essa boba aqui agradecesse a todo instante a Deus pelas lições de amizade e respeito entre pais e entre eles mesmos! Saudades antecipadas de cada um!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Entrando na dança!
Continuo dançando, sem nenhum tipo de medo... ou constrangimento... Melhor passar como doida que sei que não sou, e se o sou, sou muito mais inofensiva do que muitos sãos que ainda se dizem religiosos e maltratam criancinhas!
Cada dia mais tenho a certeza de que a maldade é surda... e determinadas pessoas também! Já teriam acordado se tivessem me escutado e poderiam ter conquistado uma amiga em vez de uma inimiga (que sei que é a forma como me veem!). Uma pena! A hora da revelação está chegando! Eu sinto!
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